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Manifesto dos caminhantes do amar

um princípio vivo para a vida pessoal e comum, do Brasil para o mundo

O Amor é a fonte. O amor é o que o amor faz. O Amor nos fez; o Amor se faz através de nós.

Amar é a escolha que fazemos agora. Amar só se sustenta quando finca raízes no Solo, na Alma e na Sociedade. Antes das bandeiras, dos nomes e dos medos, fomos tecidos por uma língua sem gramática: o Amar. Ele nos pariu no primeiro abraço e nos acolherá no último adeus. Onde o Amar é lei íntima, cada um se sabe único e, ao mesmo tempo, uno com o todo. 

A Indústria do Desamor ergueu suas máquinas: transforma medo em moeda; vende promessas fáceis, anestésicos dourados, soluções que brilham e não curam. Alimenta-se da distração, da vitimização e dos condicionamentos que nos afastam de nós, e pagamos caro pela estagnação: anos repetindo padrões, relações vazias, almas adormecidas. 

 

Diante disso, escolhemos o que não se compra: um princípio vivo. Tecemos o Ecossistema do Amor: rede viva onde cada gesto nutre a vida para evoluirmos juntos com dignidade.

Chamamos esse fundamento de Amor por princípio: uma presença íntima que pede formas públicas — das escolhas pessoais às decisões comuns; do cuidado cotidiano ao serviço de todos; das leis que escrevemos aos gestos que as traduzem. Onde o Amar é princípio, a ordem serve à dignidade e o progresso dá rosto à essência humana. Amar por prática; virtudes por caminho; felicidade por destino. 

O Amor é o solo. O Amar é a raiz que gera a seiva. Somos tronco e galhos; nossos gestos, os frutos. 

Quando digo Amar, digo presença e atenção ao que está vivo, por dentro e por fora.
Digo honestidade que liberta.
Digo compaixão que se inclina.
Digo coragem que sustenta.
Digo gratidão que ilumina.

Chamamos virtudes a esses modos de viver: são músculos da alma. Chamamos autoamor ao compromisso diário de hospedar-se por inteiro. Este é o treino da nossa evolução amorosa: transformar as feridas em virtudes que libertam, hábitos que nutrem todos os nossos corpos.

Somos Caminhantes do Amar, porque do Amor somos eternos aprendizes. Sabemos: ninguém ensina o outro a amar. O Amar se aprende nos encontros da vida. É ali que discernimos seu efeito universal: unir sem fundir — pertencer sem perder contorno. É assim que evoluímos do eu condicionado ao eu essencial.

Caminhamos, não para fugir da sombra, mas para abraçá-la sem sermos engolidos. Não confundimos gentileza com submissão, nem firmeza com violência. Aprendemos a dizer “não” como um “sim” à dignidade. Aprendemos a recomeçar quantas vezes for preciso, porque Amar é sempre no agora. Cuidamos da criança interior que nos habita — curiosa e vulnerável — dando-lhe colo e suporte. Maturidade não é dureza: é ternura com direção.

Caminhantes do Amar não compram paliativos. Não terceirizam a própria cura. São como um rio: desviam das pedras, não do curso. Ninguém caminha por ninguém -- e, ainda assim, ninguém caminha só. Dar as mãos é unir sem fundir. Ninguém solta a mão do próprio coração. Cuidar de si sustenta o bem comum.

Se caímos no jogo da Indústria do Desamor — e às vezes caímos —, não nos vendemos. Paramos. Respiramos. Voltamos ao princípio. A pergunta é simples e exigente: o que o Amar faria agora? Em qualquer situação, o que está ao nosso alcance é Amar.

Se esquecermos — e às vezes esqueceremos —, voltamos ao fio que sustenta:


Eu me sinto. Eu me perdoo. A mim agradeço. Eu me amo.
Ditas em silêncio ou cantadas em coro, estas palavras abrem passagem. Este é o ofício do AutoAmor Radical: gentileza e responsabilidade consigo, todos os dias — o primeiro passo para seu salto evolutivo.

Esta chama nasce no Brasil, onde a mistura nos ensina; mas fala todas as línguas, porque a linguagem do Amar é universal. A travessia é sua. A presença é nossa. O princípio é de todos.

 

Torne-se Caminhante do Amar — não por adesão, mas por prática.
Se o desamor te fez esquecer tua raiz, recorde-se da sua presença.
Comece onde está. Com o que tem. Com quem é.
Comece pelo AutoAmor Radical — para que o Amor transborde de você, em todas as suas relações.
Nós somos tudo o que temos, e o Amor que estávamos esperando, somos nós.

Este manifesto é um convite ao movimento: deslocar-se do desamor para o Amar, da estagnação para o renascimento. Se você ouvir este chamado, responda com o gesto que seu coração já sussurra. Talvez um silêncio que acolhe. Talvez um “não” que protege. Talvez o “sim” que há muito espera sua coragem.

Nós somos o amor que estávamos esperando. Que cada nome ao pé deste texto seja menos assinatura e mais semente.

 

E, quando a dúvida voltar — porque volta —, lembre do que nunca deixou de ser verdade:


Amor é a fonte.
Amar é a escolha —
e a escolha é agora.

Este documento está em constante transformação pelos assinantes. Última atualização em 11/09/25 às 14:30.

Caminhantes

​Cada nome aqui é de alguém que disse SIM ao amor.

Eduardo Rombauer
Heloisa Biscaia
Elana Albrecht Damaceno
Liliana Ribeiro de Carvalho
Guilherme Tiezzi
Lindolfo Martin
Marcos Fernandes
Adriano Magalhães

Faça parte desse movimento

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